Carlo Acutis

... rapaz santo com jeans e sapatilhas de ginástica

 

Estar sempre com Jesus, eis o meu programa de vida

 

 

 

Celebrámos há poucos dias a festa de Todos os Santos. É muito fácil pensar neles como pessoas muitos distantes de nós, inalcançáveis, (no tempo e nos ideais vividos). Hoje paro sobre a figura de um santo, na realidade, muito próximo: Carlo Acutis. 

 

Beatificado a 10 outubro

Imagino que já tenhais ouvido falar dele! Carlo nasce a 3 maio de 1991 e morre a 2 outubro 2006 com a idade de 15 anos por causa de uma leucemia fulminante que em apenas três dias o leva a terminar a sua jovem vida.

A Igreja, pela qual tinha oferecido os seus sofrimentos, reconheceu a sua santidade depois de um iter brevíssimo. A beatificação aconteceu em 10 outubro 2020 em Assis na basílica de São Francisco.

Um rapaz normal

Mas «que tinha de especial este rapaz de apenas 15 anos?», interrogou-se na homilia o cardeal Agostino Vallini, que celebrou a Missa de beatificação em Assis. 

Carlo, na realidade, era um rapaz normal, simples, espontâneo, simpático, amava a natureza e os animais, frequentava o liceu, jogava futebol e praticava vários desportos, tinha muitos amigos seus coetâneos, era atraído pelos meios modernos de comunicação social, era um grande apaixonado pela informática. Em suma, um jovem como tantos, mas que aspirava, em Jesus, a uma autêntica realização de si. «Todos – repetia com frequência – nascem como originais, mas muitos morrem como fotocopias».

Sempre unido a Deus

Desde pequeno Carlo tinha prometido estar sempre unido a Deus e para esta sua escolha sabia atrair e atingir qualquer um. Quem vivia ao seu lado ficava contagiado, inclusive os seus pais que testemunharam como Carlo «tivesse o olhar sempre voltado para Jesus. O amor à Eucaristia fundava e mantinha viva a sua relação com Deus».

 

Uma das suas frases mais conhecidas e que Carlo gostava de repetir é «a Eucaristia é a minha autoestrada para o céu». Jesus era de verdade a força e o sentido da sua vida e de todas as coisas que fazia. Desde a idade de 7 anos tinha iniciado a participar quotidianamente na Missa, assim como a recitar o Rosário, enquanto recorria semanalmente à confissão. 

 

Uma sua frase resume bem a tensão espiritual que o  animava: «Porque é que os homens se preocupam tanto com a beleza do seu corpo e não se preocupam com a beleza da própria alma?».

Atento aos pobres

A fé tinha implicações muito concretas e activas na vida de Carlo. O seu coração era, de facto, sempre aberto aos outros e atento às necessidades do próximo. Proveniente de uma família mais ou menos abastada, gostava de cuidar dos pobres, visitava idosos sozinhos e abandonados, preocupava-se dos sem abrigo e extracomunitários ou marginalizados da sociedade.

 

Desprezava roupas ou objetos da moda, entregando secretamente a sua mesada à mesa dos pobres. Também entre os companheiros de classe era conhecido como aquele que nunca negava uma ajuda a ninguém, sobretudo se estava em dificuldade.

 

No seu funeral a igreja paroquial estava cheia de forma inverosímil, de pessoas de toda a cor, raça e fé. Todos seus amigos. Parecia uma festa dos povos. Naquele dia um sem abrigo tinha ao alto um cartaz: «Morre novo aquele que ao céu é querido».

Apaixonado pela missão

Seu ardente desejo era o de atrair sempre mais pessoas a Jesus, anunciando com entusiasmo que a fé cristã é alegria. Uma sua frase era: «A tristeza é o olhar voltado para si mesmos, a felicidade é o olhar voltado para Deus». 

 

Isto levou-o a trabalhar na paróquia como catequista, mas também a pôr à disposição as suas extraordinárias competências informáticas ao serviço da evangelização, desenvolvendo sítios web, montando vídeos ou revistas, organizando também uma exposição digital sobre os milagres eucarísticos no mundo que lhe dará fama internacional. Considerava a internet, um dom de Deus e um instrumento importante para encontrar as pessoas e difundir o conhecimento de Jesus também entre os mis distantes.

 

Ligado a São Francisco e Santo António

Por fim, não posso não recordar como Carlo fosse muito devoto de S. António, cujo santuário em Pádua visitou várias vezes com os pais. Mas esteve sobretudo próximo de São Francisco de Assis com quem partilhou o amor pelos pobres, o ideal de fraternidade, a paixão pela missão, o desejo de viver segundo o Evangelho. Per isso pediu para ser sepultado em Assis. O seu corpo, revestido com um fato de treino e com sapatilhas de ginástica, repousa agora no Santuário do Despojamento enquanto o seu coração é conservado na Basílica de São Francisco.

Também tu és chamado à santidade

Por fim, confiamo-nos à mãe de Carlo, Antónia Salzano que, refletindo sobre o tema da santidade em época contemporânea, observou: «É verdade que meu filho foi beatificado, mas todos somos chamados a ser santos, assim Carlo é um ponto de referência para qualquer um que queira pôr o Evangelho no centro da sua vida». «Estar sempre com Jesus» e «Também tu poderias tornar-te santo»: eis o programa de vida e o convite que Carlo continua a renovar também a cada um de nós.

 

 

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