2: Encontrar Cristo
Continua o nosso percurso sobre a vocação franciscana em comparação com a experiência de Francisco d’Assis. Hoje falamos do encontro com Cristo.
Estamos praticamente, em cheio, dentro da Quaresma Franciscana. E entramos também em cheio dentro da experiência de conversão e vocação de são Francisco d’Assis.
Depois do evento do encontro com o leproso (primeira etapa), hoje chegamos àquele encontro direto com Cristo que mudou para sempre a sua vida. Eis então como todas as quartas feiras uma nova etapa deste percurso.
Deixo-vos então com as belas palavras de padre Alberto: boa viagem a todos!
A Cruz: ser pobres
E eu assim simplesmente rezava:
Adoramos-te Senhor Jesus Cristo, em todas as tuas igrejas que estão por todo o mundo e te louvamos porque com a tua santa Cruz remiste o mundo.
Do encontro com o leproso – rosto sofredor de Cristo pobre e abandonado – nasce o enamoramento de Francisco pela Cruz.
Ele, que desde então se tinha contentado com os frutos da árvore do pecado, agora reconhece a infinita doçura dos frutos da árvore da vida.
Nas igrejas, grandes ou pequenas, majestosas ou em derrocada, procura o encontro com o Crucificado, adora e bendiz a presença de Deus, acolhe o dom da vida nova em Cristo, com todas as suas perspetivas.
Também os leprosos são certamente presença de Cristo crucificado junto de nós, Francisco quer encontra-lo pessoalmente. Francisco não é o homem que fez muito pelos pobres – não criou nenhuma instituição de beneficência! – mas aquele que se fez pobre. Não um procurador de Cristo, mas aquele que incarnou Cristo na própria vida.
O Senhor não chama a fazer, mas a ser! Também as obras mais santas podem ser feitas pelos escravos…
Deus chama-te, antes de mais, a ser seu filho, redimido pelo sangue de Cristo!
A mediação dos sacerdotes
O Senhor me deu uma grande fé nos sacerdotes… neles eu reconheço o Filho de Deus.
Por mais que Francisco e cada um de nós possa encontrar Deus em tantas situações da vida, a sua presença real e incontestável – pois que por Ele mesmo certificada – é aquela manifestada na Sagrada Escritura e no pão e no vinho que, por meio dos sacerdotes, são Palavra de salvação e verdadeiro corpo e sangue de Cristo.
É de tal forma alto, sublime e único o sacramento do sacerdócio ministerial, que permite a frágeis criaturas agir in persona Christi, que Francisco reservará para esses uma devoção e um respeito filial, nunca se lamentando deles, mesmo quando houvesse motivos.
De facto para Francisco são unicamente eles, por mais que possam ser pecadores como qualquer homem, de quem Deus se serve para se fazer todos os dias nosso alimento e nossa bebida, para reconciliar os pecadores, para conceder toda a sua Graça mediante os sacramentos e a Palavra de vida.
- E tu, o que pensas do sacerdócio e dos sacerdotes?
- Pensas que Deus se possa servir de ti para se tornar ainda hoje presente no mundo?
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